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Ross Brawn: "A F1 funciona muito melhor do que antes"

29 de novembro de 2022 no 03:51
Última atualização 29 de novembro de 2022 no 21:51
  • GPblog.com

Ross Brawn decidiu encerrar sua carreira de 46 anos na Fórmula 1. Em sua coluna para o Fórmula 1.com, ele relembra as mudanças que ele ajudou a fazer para tornar o esporte, em sua visão, melhor.

Menos consentimento necessário das equipes

Uma mudança importante foi feita na forma como a F1 é governada, de acordo com Brawn. A FIA agora não precisa mais do consentimento de todas as equipes para fazer mudanças: uma maioria de oito equipes é suficiente para que as coisas sejam feitas a curto prazo. "Com cinco equipes e a FIA e a F1, podemos fazer as coisas a longo prazo", diz o britânico.

Ele continua: "Nós não temos a restrição do antigo sistema de governança e agora há muitas coisas que avançamos na direção certa que fez este esporte funcionar muito melhor do que antes".

Entre outras coisas, a FIA e a F1 conseguiram expandir o número de finais de semana de sprint, algo que nem todas as equipes eram inicialmente a favor. Isto em parte tem a ver com o orçamento, que pode ter um grande impacto se houver um abandono no sprint. O próprio Brawn acha que dobrar o número de corridas de sprint é um desenvolvimento positivo.

Uma corrida de sprint todo fim de semana, como na MotoGP?

"O sprint foi uma iniciativa que parece ter funcionado. Nós estamos expandindo para seis sprints no próximo ano. Eu não sei qual será o número ideal que vamos conseguir a longo prazo. Alguns argumentam que deveríamos ter em cada corrida", continuou o ex-diretor da Fórmula 1. "Veremos se é assim que vai evoluir".

Uma amostra de como esse cenário se desenrolaria poderá ser vista no MotoGP a partir do próximo ano. Lá, ainda não houve corridas sprint, mas o terceiro treino livre conta para o set-up de qualificação. O esporte decidiu, no início deste ano, organizar uma corrida sprint durante todos os finais de semana em 2023.